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Eixo 1 - Emprego, formação e qualificação

Ação 1

a) Favorecer os processos de integração profissional, social e pessoal dos desempregados, em estreita cooperação com as unidades locais do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, I,P (IEFP, I.P):
i) Capacitar e ajudar a desenvolver atitudes de procura ativa de emprego. Pretende-se com esta ação capacitar os/as destinatários/as para uma atitude de procura ativa de emprego através do desenvolvimento de competências transversais, relacionadas fundamentalmente com o “saber ser” e o “saber estar”, potenciadoras da empregabilidade. Para o efeito serão desenvolvidas as seguintes atividades:
- Programa de capacitação para a empregabilidade, a adaptar em função do perfil do público destinatário, ativando um conjunto de competências e de atitudes favoráveis à procura de emprego e integração no mercado de trabalho. Será criada e dinamizada uma Academia de Competências, no âmbito da qual será desenvolvido um Programa de Soft Skills. Serão abordadas temáticas como a Comunicação Assertiva, Marketing Pessoal, Atitude Empreendedora, entre outras que possam vir a ser identificadas após a análise do perfil dos destinatários.
Apostaremos, de uma forma transversal a todos os temas que venham a ser trabalhados nesta academia, no desenvolvimento de competências digitais, nomeadamente no que reporta à literacia tecnológica facilitadora da sua integração e acesso ao mercado de trabalho.
- Sessões individuais de apoio, será levado a cabo um trabalho personalizado de incentivo, orientação e encaminhamento das pessoas desempregadas para as diferentes ações de capacitação e de acesso ao mercado de trabalho promovidas pelo projeto e/ou outros recursos.
- Programa de treino de competências para a empregabilidade, ao longo do qual serão dinamizadas atividades de identificação e/ou redescoberta de competências favoráveis à (re)integração no mercado de trabalho. Este programa de treino será dinamizado com recurso a estratégias de intervenção mais práticas (role play, técnicas de expressão corporal, “desafios” de retórica, entre outras).

Ação 2

iv) Informar e encaminhar para oportunidades de qualificação desenvolvidas pelas autoridades públicas e privadas, nomeadamente medidas no âmbito da empregabilidade de jovens, de cuidadores informais, de pessoas com deficiência, de pessoas LGBTQIA+, migrantes e de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Pretende-se com esta ação facilitar o conhecimento e o encaminhamento de pessoas em situação de desemprego para a oferta formativa existente no concelho de Fafe. Para o efeito, será efetuado um levantamento de toda a oferta formativa e educativa das entidades formadoras, públicas e privadas, com atuação no concelho, que será devidamente organizado e divulgado junto dos destinatários do projeto. Posteriormente será efetuado o encaminhamento dos destinatários do projeto para esta oferta formativa, tendo em conta o seu perfil e motivações.
De realçar que esta ação será desenvolvida em estreita articulação com o IEFP e entidades formadoras privadas com atuação no concelho.

Ação 3

b) Sensibilizar os empresários, as instituições e as entidades empregadoras locais para uma participação ativa na concretização das medidas ativas de emprego e em processos de inserção profissional e social.
No âmbito da mediação entre as pessoas em situação de desemprego e as entidades empregadoras a desenvolver pelo projeto, será efetuada de forma personalizada a sensibilização destas últimas para a integração profissional das primeiras, nomeadamente ao abrigo das medidas ativas de emprego.
Estes momentos de trabalho poderão acontecer tanto de uma forma individual como em sessões de trabalho coletivas.
Os momentos de trabalho individuais permitir-nos-ão estabelecer um contacto mais próximo com cada um dos representantes das entidades empregadores envolvidas nesta nossa ação, facilitando-nos a sua sensibilização para a importância da sua participação nas sessões de trabalho conjunto, durante as quais, para além de partilharmos informação relativa a medidas ativas de emprego, tencionamos também estimular a partilha de experiências / boas práticas / desafios que enfrentam.

Ação 4

c) Desenvolver ações de apoio à capacitação, empregabilidade e integração social de grupos de migrantes.
Atualmente as problemáticas associadas à população migrante residente no território estão mais relacionadas com rendimentos insuficientes para fazer face às despesas do que com a própria empregabilidade em si. Dado este panorama, propomos intervir através da dinamização de atividades que possam contribuir para melhorar as condições de obtenção de empregos mais qualificados.
Para o efeito serão desenvolvidas as seguintes atividades:
- Sessões Individuais de apoio: será levado a cabo um trabalho personalizado de incentivo, orientação e encaminhamento de pessoas migrantes desempregadas para as diferentes ações de capacitação e de acesso ao mercado de trabalho promovidos pelo projeto e/ou outros recursos.
- Programa de Capacitação para a Empregabilidade, a adaptar em função do perfil do público destinatário, ativando um conjunto de competências e de atitudes favoráveis à procura de emprego e integração no mercado de trabalho. Aqui será dinamizada uma Academia de Competências ao longo da qual serão abordadas temáticas como a Comunicação Inclusiva, Marketing Pessoal, Atitude Empreendedora e Autoemprego, Direitos e Deveres dos Migrantes, Multiculturalidade, entre outras que possam vir a ser identificadas após a análise do perfil dos destinatários.
- Programa de Treino de Competências para a Empregabilidade, ao longo do qual serão dinamizadas atividades de identificação e/ou redescoberta de competências favoráveis à (re)integração no mercado de trabalho. Este programa de treino será dinamizado com recurso a estratégias de intervenção mais práticas (role play, técnicas de expressão corporal, entre outras).

Ação 5

d) Desenvolver ações que estimulem as capacidades empreendedoras e de inovação social de jovens e de outras pessoas em idade ativa, numa perspetiva de reforço da iniciativa, inovação e criatividade, que constituam uma abordagem à atividade empresarial.
Propomos atingir os objetivos específicos desta ação através da dinamização das seguintes atividades:
- Oficina de gestão de carreira: esta oficina funcionará como um espaço de promoção de competências de análise e reflexão no processo de carreira, ao mesmo tempo que facilitará a aquisição de ferramentas para a atuação e transformação do processo de carreira. Serão desenvolvidos temas como autoavaliação e autoconhecimento, comunicação e networking; marketing pessoal e profissional; inteligência pessoal e resiliência; conhecimento do mercado de trabalho e elaboração de um plano de carreira.
- Ateliers de capacitação: com a promoção destes ateliers pretende-se proporcionar aos destinatários um espaço de partilha e aquisição de novas competências sociais e profissionais. Estes terão uma natureza prática, procurando desocultar competência técnicas anteriormente adquiridas pelos destinatários e assegurando “orientações” sobre a forma como essas competências podem ser potenciadas. Analisando as áreas profissionais de proveniência dos desempregados inscritos no Serviço de Emprego de Fafe e cruzando-as com as áreas em que há mais oferta de emprego prevemos realizar estes ateliers em áreas como os serviços gerais (serralharia, mecânica, carpintaria), arranjos e reutilização de vestuário, agricultura/jardinagem, entre outras que entretanto, possam ser identificadas como sendo pertinentes.
Nestes ateliers, que serão dinamizados de uma forma orientada, os destinatários terão a oportunidade de interagir com os seus pares, o que permitirá a troca de experiências e ideias, bem como o reforço da confiança e autonomia.
Para cada uma das áreas que possam vir a ser trabalhadas procurar-se-á sempre estimular a criatividade e a apresentação de ideias e soluções inovadoras.
- Oficinas criativas: pretende-se promover e dinamizar espaços criativos de aprendizagem e criação de artefactos com base na identificação e exploração de oportunidades locais geradoras de interesses e/ou projetos profissionais. Serão espaços estruturados onde os destinatários poderão desenvolver as suas capacidades criativas por meio de atividades práticas e colaborativas.
Da auscultação que fizemos a diferentes atores locais, identificamos as seguintes áreas como podendo vir a ser trabalhadas nestas oficinas: tecelagem, tapeçaria, croché, linho, lã e palha.

Eixo 3 – Promoção da autonomia, envelhecimento ativo e longevidade

b) Implementação do “Fórum Envelhecimento”, enquanto órgão de reflexão, ação estratégica, conceção e implementação de iniciativas e de propostas, no âmbito do qual são criados:
iii) Promoção da cultura, da história e da tradição local, por via da valorização e divulgação das artes e ofícios do território, do património ambiental e outros, promovendo projetos de empreendedorismo sénior.
No território de Fafe a produção e transformação de palha, lã e linho são áreas tradicionais de produção de artesanato.
A produção deste artesanato já acontece há várias décadas e as técnicas a ele associadas vão sendo transmitidas de geração em geração embora com cada vez menos intensidade. Atualmente os detentores deste conhecimento são pessoas já com alguma idade, não estando a verificar-se a passagem de conhecimento, o que significa que o risco de esta arte desaparecer neste território é muito elevado. Assim, é nossa intenção promover espaços de partilha de conhecimentos por parte dos mais velhos, pelo que sempre que possível dinamizaremos estes espaços em estreita articulação com as Oficinas Criativas previstas no âmbito do Eixo 1.
Propõe-se promover três “Espaços do Saber”: um na área da palha, um na área do linho e outro na área da lã. Estas são as três principais áreas de produção do artesanato local, sendo que tal não significa que possamos vir a identificar outra área.
Fruto de uma intervenção anterior junto desta população, acreditamos que a dinamização destes Espaços do Saber irá contribuir para a promoção do envelhecimento ativo, da saúde mental e da autonomia dos mais velhos. Aqui, terão oportunidade de:
- Se sentirem úteis. O facto de se “verem" a ensinar os mais novos será para eles um motivo de orgulho, aumentando a sua autoestima e melhorando o seu sentido de humor;
- O convívio que poderá existir durante as sessões irá contribuir para o combate à solidão;
-iremos trabalhar artes típicas do concelho de Fafe. Grande parte da população, principalmente os mais velhos, em algum momento das suas vidas já fez trança. O facto de agora estarem a ter a oportunidade de voltarem a fazer uma coisa com a qual se identificam será também um fator de motivação.

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